Diversidade brasileira

Um FELIZ NATAL a todos!

Apenas quero!

Quero vê-la, sem receios, sem medos,

Toda nua.

Apenas quero!

Tua pele, sedosa e cheirosa,

E minhas mãos, indo e vindo.

Apenas quero!

Teus belos e formosos seios,

Fazem-me ter sempre desejos.

Apenas quero!

Beijando aquilo que tens de mais doce,

Vindo com teu cheiro e gozo.

Apenas quero!

Sugar e beijar,

E te ter dentro de mim.

Apenas quero!

Espuma

Espuma em abundância,

Na cútis borbulham,

Cobrindo reentrância,

Que os lábios escondem,

Deixando vontade,

De cair de boca,

E beber como,

Se champanha fosse!

Torto

Político bom? Sim, ao menos no discurso. Alguns ótimos oradores: Pedro Simon, José Fogaça, Mão Santa, Jânio Quadros. A este, é atribuída a seguinte frase, depois que foi-lhe mostrado uma foto da revista Playboy: “Se pudesse, comê-la-ia; como não posso como Eloá”. (Obs.: Eloá era a sua esposa).

Outras dele: “Filo porque qui-lo”. “Bebo porque é líquido; fosse sólido, comê-lo-ia”.

É verdade, preciso voltar as minhas sessões de TV Senado e TV Câmara!

Visionário

Autorização para olhar,

Liberdade para amar.

Autonomia para sentir,

Licença para chorar.

Iniciativa para observar,

Permissão para esperar.

Olhando...

Sonhando...

Vitrina

Belos e alimentadores,

Glória dos pecadores.

Início de uma paixão,

Fruto de muito tesão.

Na maioria das vezes olhamos,

Às vezes sufocamos.

Quando com carinho beijamos,

Por eles nos apaixonamos.

Quis

As flores no jardim estão a florir,

As pétalas a um gostoso perfume a exalar,

Tudo me faz com saudades lembrar,

Dos lábios que um dia eu quis beijar.

Doce colóquio

Doce é o cheiro

De quem sente o mel

Ao beijar e sugar

As ninfas que ela tem!

Paz

Se os senhores da guerra

Mateassem ao pé do fogo

Deixando o ódio pra trás

Antes de lavar a erva

O mundo estaria em paz!

(uma das estrofes da poesia Seiva de Vida e Paz,
de Silvio Aymone Genro,

musicado e gravado por João Chagas Leite)

Beijo roubado

De um beijo roubado,

Ficou o doce dos lábios.

Do forte abraço, com rosto colado,

Senti o calor do corpo.

Mas o que ficou mesmo,

Do perfume pressentido,

Foi a mais divina essência,

Que já pude sentir!

Agüentar o tirão

Vou enrolar o poncho,

E espalhar o pé,

Pois estou com o diabo no corpo.

Farei a viagem do corvo,

Pois farejo catinga agourenta no ar.

Preciso dobrar o cotovelo,

Mas ando com a cincha na virilha.

Mas se de vereda,

Eu me fazer de chancho rengo,

É por gemer nas puas,

E por isso estar de orelha em pé!

Um grito

Frase de um pecuarista patriota:

"Que bom seria se um deputado pegasse febre aftosa.
Aí seríamos obrigados a sacrificar todo o rebanho!"

Divinas

Preciosas,

Lindas,

Gostosas.

Por elas vivemos,

Por elas morremos!

Corpo

Mesmo que num lento divagar,

E andando bem devagar,

Teu corpo meus amassos abrigava,

E o cheiro que tudo isso exalava,

Sempre ao êxtase eu chegava,

E o líquido bebido inebriava,

Enchendo o peito de tanto que eu amava!

Pintando

Pintar,

pintamos.

As vezes,

o sete.

Outras vezes,

olhamos.

Mas não se pode nunca deixar,

a tinta escorrer.

Pois bom mesmo é pintar,

sessenta e nove...

Eu trepo

Eu trepo,

Às vezes me estrepo.

Mas há quem não goste,

Pois pra trepar,

Haverá de se gostar.

Mas para no topo chegar,

E nas alturas ficar,

Depois de ver as nuvens passar,

E um gostoso grito soltar,

Ver gotas de orvalho cair,

Haver-se-á muito de olhar,

Para onde se está a pisar,

Pois um galho podre pode estar,

Onde seu pé for se apoiar...

Mas o Poeta Quintana um dia assim escreveu:

“Poesia não é a gente tentar em vão trepar pelas paredes,

como se vê em tanto louco aí: poesia é trepar mesmo pelas paredes”.

Lento caminhar

O Sol no horizonte a brilhar,

E eu aqui num lento caminhar,

E a tudo observar...

Só me resta olhar,

E esperar o tempo passar,

Para ver no que tudo vai dar...

Junto com o frio... vem!

Com a chuva vem o frio,

Com o frio vem o tremor,

Com o tremor vem à dor,

E com a dor,

A lembrança do meu amor..

Com blusas e casacos,

Tento me proteger.

Mas o que me aquece mesmo,

É pensar em você...

Acabo sonhando com trocas de delícias,

Mas a noite é vazia e sem carícias.

E na escuridão que se aproxima,

Ilumino minh’alma com o fogo do fogão,

Que serve pra aquecer também minha paixão...

Neste momento...

Neste momento

Que venha mais frio

Pois já estou providenciando

Lenha para o fogão.

Eu não sei dizer

E você não repare

No que possa parecer.

Assim canta Zeca Baleiro

E com ele pego carona.

Mas que venha, ou vem.

Pois preciso de calor

Para as mãos aquecer!

Posição

A minha posição de amor fazer,

É a posição de vontade de amar.

Se hoje estou com este prazer,

É por vontade de te abraçar e beijar.

Fazes maravilhas no meu corpo,

Só tu sabes fazer assim.

Se a um baita orgasmo chego,

É por só você me tocar de um jeito especial.

Alimento da vida

É da vida
E dão vida
Sustentam a vida
Com muita satisfação.

Pequenos
Médios
Grandes
Não importa o tamanho.

Enlouquecem os homens
Embelezam as mulheres
Alimentam as paixões
Dos eternos amantes.

Pois com as mãos apalpo
E com a boca chupo
Com a língua provo
O macio dos teus seios.

Serão sempre
O caminho que todos anseiam
Fonte constante
De muito prazer.

Sei que quero beber
E embriagar-me para sempre
No leite e na saliva
Em tua boca, nos seios e na vagina!

Fluir

Às vezes,

sexo.

É pouco.

Amar,

ser amado.

Um sonho.

E viver no amor,

pelo amor.

E fazendo!

Deixar fluir...

Não tenho

Não tenho você aqui,

Para aquecer-me neste terrível frio...

Não tenho você aqui,

Para poder sentir tua boca deslizando em meu corpo...

Não tenho você aqui,

Para apagar o fogo blue, queimando-me devagarinho...

Não tenho você aqui...

Distanciamento

Nada aqui tenho,
Pois já se foi até o cheiro.
Na distância fica no travesseiro o vazio desenho,
Que um dia foi um lindo roteiro.

Fostes alimento dos meus sonhos,
Mas a distância acaba até com pensamentos.
Os lábios que tanto quis beijar se foram,
Resta-me lembranças para que lágrimas escorram.

Olhando

Olhando

Divagando
Sonhando

Apenas...

E não me faz bem!

Vi

Olhei
Gostei
Provei
Adorei
e
Amei!


Quero sempre mais!

Difícil assim?

Uma imagem basta.

Fica a pergunta!

Pés

E tudo começa,

Com um simples pé,

Mas o que não se pode fazer,

É ficar pegando no pé...

Virtudes eles tem,

Pois me fizeram muito bem.

Mas se ficares somente de pé,

Amor dá pra fazer, por que não, em pé...

Além do mais,

Alguém um dia escreveu nos anais,

De que pé de mulher é lindo de qualquer jeito,

E eu aqui então somente aproveito...

Pelos pés podemos nos apaixonar,

Com eles junto a alguém, caminhar,

E no devido tempo outros lugares,

Se me deixares...

Percorrer...

Tocar...

Olhar...

Beijar...

Pingos

Gotas d’água,

Que fazem rolar...

Curvas que levam,

Àquele lugar...

Gotas de amor,

Que fazem querer amar...

E querer sugar,

Pelo prazer de sonhar...

Absorvo

Lindos seios,

Gostosos beijos.

Quentes e redondos,

Os beijos e os seios...

Paixão com seios

Aos sonhos me levam.

Os seios crescidos,

Outras coisas incendeiam...

Beijo tua boca

E procuro a toca.

Encontro o que procuro,

Que me faz pensar no futuro...

Esquecer o mundo,

Que me faz ir bem fundo.

Um toque de amor que absorvo

E com meus lábios, beijo e sorvo...

Ela, a flor

Até parece, basta usar a imaginação,

Um ateliê, de pura satisfação.

Na sua beleza,

Perfeita nobreza.

Alimenta a muitos,

E a todos sacia, embaixo dos panos.

Sem ela vida não há,

Nem aqui, nem acolá!

Eterno desejo

Olhando assim, provocam a procura.

Quanta ternura, para deixar na moldura...

Pintura de Deus, uvas de setim.

Pecado procurar, na esquina e no botequim...

De cor tão suave, provocam o paladar,

Vontade de somente, ali me alimentar...

Fonte de divino alimento, que alimenta os inocentes,

E no eterno desejo, vida dá, aos indecentes...

Que fazem da vida ser muito mais,

Do que uma taça de vinho, dos campos gerais...

E caramelizar, com um jato de amor,

Depois dormir, um sono confortador...

Afago

Entre beijos,

E muitas carícias enfim,

É o despertar dos desejos,

Para mais uma noite sem fim...

Meus lábios,

Teus lábios encontram,

E neste vai e vem do amor,

Florescem múltiplos sabores...

E sem cobrança alguma,

A entrega é total,

E a língua passeia suave,

Neste belo, imenso e florido jardim...

Conquistar

Tem cheiro de néctar do amor,

Faz o coração disparar.

Com minhas mãos, tocar,

E com meus lábios, beijar.

Tentadores desejos,

Mas tenho que me controlar.

Pois se com muita pressa eu for,

Vou chegar, antes de conquistar!

Aquinhoar

Na cama, compartilhar,

Com quem me quer,

E ao ápice chegar,

Para depois, continuar a remexer...

Quero amor dar,

E igualmente receber,

E ao gozo chegar,

Para depois, deixar novamente crescer...

Dividir o calor do corpo meu,

Com o calor,

Do corpo seu,

Para depois, sorver igual licor...

Ao orgasmo juntos chegar,

E o arco-íris pintar.

Ver as estrelas no céu a cintilar,

E nossos corpos a arrepiar...

Silenciar

No silêncio da madrugada,

Enquanto o físico descansa,

O subconsciente divaga...

E no profundo silenciar,

Palavras podem ser ditas

Pois ninguém as ouvirá...

E ao não adormecer,

Por causa do ensurdecedor silêncio,

Minh’alma machucada está!

Fotografei

Fotografei,

Mas apenas pelas lentes,

OLHEI.

Retratei,

E para a posterioridade,

AMEI.

E apesar de poder,

O cheiro sentir,

E lamentavelmente compreender,

Que aquele lugar, proibido era tocar,

Muitas vezes fiquei a imaginar

O néctar do amor,

Pelos lábios meus,

escorrer...

Tentação

Tento

Não invento

Mas corro atrás.

E não quero apenas

A maçã comer.

Mas com muito

AMOR

OLHAR

SABORERAR

VIVER...

Um OLHAR

OLHANDO este blue

Que pode ser muito mais

Do que o céu azul

Além do mar...

Vejo com meu OLHAR

Algo mais

E os mistérios que meus OLHOS

Não podem julgar...

Pois atrás de um OLHAR

Pode sempre haver

O momento mágico de um dia estar

A te AMAR!

Tocar

Início, meio e fim.

Nascimento, crescimento e morte.

Não é assim em tudo?

No AMOR,

Serão estas as etapas também?

Mas...

Não se diz que no AMOR,

É sempre um recomeçar?

Ou... 

Que eterno,

Apenas o AMOR?

Pois que a chama,

Queime-me novamente.

Somente assim,

Vou aprender a navegar,

Em calmas águas,

Sem precisar naufragar.

Quero tanto,

Voltar a tocar e ser tocado,

E ser um instrumento,

Para muito... AMAR!

Navegar

Se houver amanhã,

Carona quero te dar,

Remo eu tenho,

Falta-me a canoa,

Pra navegar.

Mas ainda no mato estou,

Para uma árvore apropriada encontrar,

E com ela uma canoa manum fazer,

E para então ao teu encontro ir,

Remando sem parar.

Mas como é difícil,

Saber em que rio,

Você está querendo navegar.

Assim vou ficando,

Ancorado,

Esperando,

A maré subir.

Quem sabe um caboclo do rio,

Vai me ajudar,

A te encontrar.

E quando te localizar,

Na barranca do rio,

Saberei que à hora chegou,

Para te conhecer.

E aí então,

Remarei, bem devagarzinho,

Sem ondas fazer,

Pois quero, de surpresa,

Cada vez mais perto chegar,

Para apenas dizer bem baixinho,

Cheguei para poder te amar...

Chamas

Chamas, verbo chamar,

Ou chamas de fogo,

Que vejo neste belo olhar?

De qualquer forma...

A grande chamada surpresa,

É a que inflama a alma e a paixão,

E será esta,

A chama do amor?

Mirrar?

És uma flor,

Que com o tempo

Murcha?

Ou será que algum dia,

Poderei esta flor,

Antes de ela mirrar,

Seu perfume conhecer?

De qualquer forma,

O tempo passa.

Fica a vontade de apreciar,

Fica a vontade de olhar,

Fica a vontade de cheirar.

E porque não dizer,

Oh, meu Deus

Como gostaria de amar!