Absorvo

Lindos seios,

Gostosos beijos.

Quentes e redondos,

Os beijos e os seios...

Paixão com seios

Aos sonhos me levam.

Os seios crescidos,

Outras coisas incendeiam...

Beijo tua boca

E procuro a toca.

Encontro o que procuro,

Que me faz pensar no futuro...

Esquecer o mundo,

Que me faz ir bem fundo.

Um toque de amor que absorvo

E com meus lábios, beijo e sorvo...

Ela, a flor

Até parece, basta usar a imaginação,

Um ateliê, de pura satisfação.

Na sua beleza,

Perfeita nobreza.

Alimenta a muitos,

E a todos sacia, embaixo dos panos.

Sem ela vida não há,

Nem aqui, nem acolá!

Eterno desejo

Olhando assim, provocam a procura.

Quanta ternura, para deixar na moldura...

Pintura de Deus, uvas de setim.

Pecado procurar, na esquina e no botequim...

De cor tão suave, provocam o paladar,

Vontade de somente, ali me alimentar...

Fonte de divino alimento, que alimenta os inocentes,

E no eterno desejo, vida dá, aos indecentes...

Que fazem da vida ser muito mais,

Do que uma taça de vinho, dos campos gerais...

E caramelizar, com um jato de amor,

Depois dormir, um sono confortador...

Afago

Entre beijos,

E muitas carícias enfim,

É o despertar dos desejos,

Para mais uma noite sem fim...

Meus lábios,

Teus lábios encontram,

E neste vai e vem do amor,

Florescem múltiplos sabores...

E sem cobrança alguma,

A entrega é total,

E a língua passeia suave,

Neste belo, imenso e florido jardim...

Conquistar

Tem cheiro de néctar do amor,

Faz o coração disparar.

Com minhas mãos, tocar,

E com meus lábios, beijar.

Tentadores desejos,

Mas tenho que me controlar.

Pois se com muita pressa eu for,

Vou chegar, antes de conquistar!

Aquinhoar

Na cama, compartilhar,

Com quem me quer,

E ao ápice chegar,

Para depois, continuar a remexer...

Quero amor dar,

E igualmente receber,

E ao gozo chegar,

Para depois, deixar novamente crescer...

Dividir o calor do corpo meu,

Com o calor,

Do corpo seu,

Para depois, sorver igual licor...

Ao orgasmo juntos chegar,

E o arco-íris pintar.

Ver as estrelas no céu a cintilar,

E nossos corpos a arrepiar...

Silenciar

No silêncio da madrugada,

Enquanto o físico descansa,

O subconsciente divaga...

E no profundo silenciar,

Palavras podem ser ditas

Pois ninguém as ouvirá...

E ao não adormecer,

Por causa do ensurdecedor silêncio,

Minh’alma machucada está!