domingo, 26 de junho de 2011

Pintando

Pintar,
pintamos.
As vezes,
o sete.
Outras vezes,
olhamos.
Mas não se pode nunca deixar,
a tinta escorrer.
Pois bom mesmo é pintar,
sessenta e nove...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eu trepo

Eu trepo,
Às vezes me estrepo.
Mas há quem não goste,
Pois pra trepar,
Haverá de se gostar.

Mas para no topo chegar,
E nas alturas ficar,
Depois de ver as nuvens passar,
E um gostoso grito soltar,
Ver gotas de orvalho cair,
Haver-se-á muito de olhar,
Para onde se está a pisar,
Pois um galho podre pode estar,
Onde seu pé for se apoiar...

Mas o Poeta Quintana um dia assim escreveu:
“Poesia não é a gente tentar em vão trepar pelas paredes,
como se vê em tanto louco aí: poesia é trepar mesmo pelas paredes”.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lento caminhar


O Sol no horizonte a brilhar,
E eu aqui num lento caminhar,
E a tudo observar...

Só me resta olhar,
E esperar o tempo passar,
Para ver no que tudo vai dar...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Junto com o frio... vem!


Com a chuva vem o frio,
Com o frio vem o tremor,
Com o tremor vem à dor,
E com a dor,
A lembrança do meu amor..

Com blusas e casacos,
Tento me proteger.
Mas o que me aquece mesmo,
É pensar em você...

Acabo sonhando com trocas de delícias,
Mas a noite é vazia e sem carícias.
E na escuridão que se aproxima,
Ilumino minh’alma com o fogo do fogão,
Que serve pra aquecer também minha paixão...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Neste momento...


Neste momento
Que venha mais frio
Pois já estou providenciando
Lenha para o fogão.

Eu não sei dizer
E você não repare
No que possa parecer.

Assim canta Zeca Baleiro
E com ele pego carona.

Mas que venha, ou vem.
Pois preciso de calor
Para as mãos aquecer!